Aventuras Literárias
Este blog foi criado pelos componentes do Grupo 5 do Curso de Leitura e Escrita no Contexto Digital da 2ª edição, Turma 44, cuja tutora foi a Profª Márcia Beatriz Bianchini Cunha para que pudéssemos postar nossas atividades, mas também para ter um espaço aberto para discussão sobre as ações e construções dos processos de ensino/aprendizagem,de maneira colaborativa, na busca de estabelecer uma aprendizagem coletiva e troca de experiências.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
( CRÔNICA ) ACONTECEU COMIGO...
Todos os dias o rádio, a televisão e o jornal anunciam a
morte de alguém, pois morrer é algo inevitável e certo. Rico ou pobre todos tem
a sua hora marcada, mas ninguém sabe quando será.
Esse fato aconteceu há mais ou menos 20 anos atrás.
Eu estava aflita e chorava diante do corpo inerte e sem
vida de minha madrasta Alcinda, que parecia estar viva e dormindo um sono
profundo.
De repente, percebi que minha lente de contato caiu com
uma gota de lágrimas, nos cabelos da morta e eu enxergava com a visão dupla e
embaçada, pois o Ceratocone me impedia de ver.
Ceratocone ( para quem não sabe) é uma deformação da
córnea .
Eu estava em apuros, pois precisava recuperar minhas
lentes, a qualquer custo! Freneticamente, eu remexia os cabelos da defunta e as
pessoas a minha volta olhavam aquela cena curiosa, sem saber o que estava
acontecendo.
O cheiro das flores exalavam mais fortes e o relógio a
minha frente marcava 15:00 horas, indicando que o sepultamento já ia se
realizar.
Meu coração batia fortemente e naquele momento comecei a
me desesperar.
Alguém percebeu o meu desespero e não achando normal
aquele comportamento, aproximou-se de mim, e com as mãos em meus ombros
perguntou “tudo bem contigo”? E eu lhe respondi:” acho que deixei cair minhas lentes dentro do caixão”.
Houve tumulto e barulho entre os presentes e ouviu-se um
grito: ”ninguém se mova, pois a Fátima deixou cair sua lente de
contato”.“Nisso, meu filho de três anos que brincava lá fora, entrou correndo e
olhando para o chão soltou um gritinho:” mãe não mexa seu pé, pois sua lente
está no “bico” de seu tênis”.
Silêncio, suspense e alívio fizeram com que todos, por um
momento, se esquecessem da finada e o motivo pelo qual estávamos ali.
Abaixei-me rapidamente e cuidadosamente peguei minha
lente.
Aplausos, suspiros, risos e lágrimas se misturaram
naquele momento.
Tudo se passou em frações de segundos, mas pareceu ser
uma eternidade.
Engraçado? Não, isso aconteceu comigo!
RELATO REFLEXIVO
Considerando todo o processo realizado no decorrer deste curso, posso dizer que alcancei resultados significativos acerca do processo da leitura e escrita, que muito me auxiliarão nas aulas de Língua Portuguesa.
Entendi que, para que ocorra, de fato, a prática leitora e escritora; a mesma necessita estar embasada em todo o processo de ensino e aprendizagem, inclusive no processo de alfabetização, pois quanto mais cedo ocorrer o contato com a leitura e a escrita; bem como, o contato com as ferramentas tecnológicas, maiores serão as chances de ocorrer uma aprendizagem significativa.
Constatei que alguns educadores ainda apresentam dificuldades ao utilizar algumas ferramentas digitais; isto ficou bem claro quando nos foi requisitado a composição e manutenção de um blog. Pelo menos nós do grupo 5, apresentamos essa dificuldade.
E neste contexto é preciso que o professor possua conhecimentos e habilidades específicos, os quais permitirá a ele orientar com segurança os seus alunos. E alguns desses conhecimentos nos foram ofertados durante este curso.
Por: Neide Dinis Alexandre
CRÔNICA
Paulo Sortudo
Após um longo e corrido dia de trabalho, Paulo retorna à sua residência, mata sua fome, toma um belo de um banho e cama.
Assim que o dia amanhece, Paulo abre os olhos, consulta seu relógio de cabeceira e levanta-se apressadamente, como é de costume, está atrasado!
Vai correndo ao banheiro; escova os dentes e já lavando o rosto ouve a campainha tocar. Paulo então larga a torneira aberta, enxuga-se e corre até a porta a fim de ver quem está lá! Toma um susto enorme ao abrir a porta e deparar-se com um homem caído na soleira; e ninguém mais no corredor; apenas ele e o cadáver, visto que o corpo estava frio e rígido...e sujo.
Imediatamente corre para o telefone e chama a polícia; ótimo agora vai se atrasar mais ainda; e a torneira continua aberta...
Após longos vinte minutos, o corredor está cheio de curiosos, além de Paulo, da polícia e claro do cadáver; o interrogatório começa...ninguém viu ou sequer ouviu alguma coisa. Falar em ouvir alguma coisa, Paulo ouviu um barulho de água...a torneira aberta, Paulo corre até o banheiro e toma outro susto, o banheiro estava cheio de água, assim como o corredor estava cheio de gente!
Paulo ouviu um ronco estranho, era seu estômago pedindo comida, se não fizer algo rápido para matar a fome, daqui a pouco ele também estará frio e rígido, caído na soleira da porta. O corpo é retirado e encaminhado ao IML e Paulo é encaminhado a delegacia para prestar depoimento.
Depois de várias horas, finalmente Paulo é liberado e retorna à sua residência, mata sua fome, toma um belo de um banho e cama.
Ah!O cadáver era de um transeunte que tocou a campainha de Paulo para pedir comida, mas não resistiu e morreu de fome!
Assim que o dia amanhece, Paulo abre os olhos, consulta seu relógio de cabeceira e levanta-se apressadamente, como é de costume, está atrasado! Vai correndo ao banheiro; escova os dentes, toma um café reforçado e sai para o trabalho, chegando lá depara-se com o corpo frio e rígido que estava na soleira de sua porta.
Paulo trabalha no IML.
Por:Neide Dinis
Alexandre
Lembranças
Lembro-me bem de como me interessei e tomei gosto pela leitura. Farei aqui um breve relato de minhas lembranças.
Meus irmãos mais velhos faziam coleção de gibis “Conam o Bárbaro e X- man, eu não sabia ler, mas tinha interesse nas figuras e ficava o tempo todo esperando uma oportunidade para ter em mãos os gibis e folheá-los, afinal eu precisava esperar que os meus três irmãos fizessem a leitura do gibi para então chegar a minha vez. Às vezez eu precisava apelar para o meu pai e utilizava de algumas artimanhas que só as crianças são capazes, afinal eles, meus irmãos, tinham medo de que eu rasgasse os gibis. Porém com o tempo perceberam que eu era muito cuidadosa com as revistas e que eu realmente tinha interesse, pois passava horas e horas vendo os desenhos e imaginando as histórias, até que um dia meu irmão mais velho me trouxe revistas infantis, daquelas para colorir, encontrar o caminho certo, fazer as ligações e ligar os pontos. Isso fez um grande diferencial na minha vida, podem ter certeza.
Porém tem um outro fato que me lembro bém: no primeiro ano que comecei a dar aulas em uma escola pública, fiquei muito assustada e perdida e confesso pensei até em desistir; foi aí que um professor de matemática, antigo da escola, e também advogado, teve comigo uma conversa muito bacana e me sugeriu um livro para leitura. Ele disse com essas palavras: você primeiro leia o livro antes de desistir e depois voltaremos a conversar. O livro sugerido por ele foi Pollyanna.
Me apaixonei pela leitura e por Pollyanna, tanto que até hoje faz parte de minha coleção particular e sempre sugiro aos meus alunos.
Então concluo, que tive apoio de meu pai que incentivava meus irmãos, que depois passaram a me incentivar, exemplos que deveriam ser seguidos por todas as famílias, e também de um professor e amigo quando estava desacreditada da Educação.
Por: Neide Dinis
Alexandre
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